Família suspeita que problemas de circulação do sangue causaram a morte. Ele tinha perdido 160 kg há dois anos, mas recuperou após depressão.
(Foto: TV Sergipe/Reprodução)
20 homens não conseguiram descer o caixão, o que teve que ser feito pelo trator.
O enterro de Lucivaldo dos Santos, 37 anos, foi acompanhado pela
população de Campo do Brito, em Sergipe, neste domingo (13). Muitos
familiares e amigos prestaram as últimas homenagens a ele no cemitério
da cidade que recebeu o enterro mais atípico dos últimos anos. Um trator
e um caixão de 150 kg de madeira foram necessários para realizar o
sepultamento do homem que pesava aproximadamente 350 kg.
Lucivaldo morreu no início da tarde de sábado (12), mas não pode ser
enterrado antes porque foi encomendado, às pressas, um caixão adaptado
às medidas dele. A família acredita que a causa da morte foi complicação
no sistema circulatório, pois Lucivaldo não tinha problemas de saúde
graves a não ser o excesso de peso.
O coveiro José Tavares ficou impressionado com a operação montada para o enterro. Parte do muro dos fundos do cemitério teve que ser derrubado para a entrada da retroescavadeira que ajudou descer o corpo até a sepultura de 1,40 m de profundidade, 1,50 m de largura e 2,70 m de cumprimento. Para retirar o caixão do veículo da funerária, foi necessária a força de 20 homens
O coveiro José Tavares ficou impressionado com a operação montada para o enterro. Parte do muro dos fundos do cemitério teve que ser derrubado para a entrada da retroescavadeira que ajudou descer o corpo até a sepultura de 1,40 m de profundidade, 1,50 m de largura e 2,70 m de cumprimento. Para retirar o caixão do veículo da funerária, foi necessária a força de 20 homens
Familiares e amigos se despedem de Lucivaldo (Foto: TV Sergipe/Reprodução)
Segundo Maria Antônia de Oliveira Santos, irmã de Lucivaldo, ele tinha
obesidade mórbida desde a adolescência. “Há dois anos ele passou por uma
cirurgia para retirada de uma hérnia na perna e perdeu 160 kg, mas
depois recuperou o peso. Há cerca de duas semanas ele caiu e se machucou
e desde então estava ainda mais desanimado com a espera para fazer a
cirurgia bariátrica. Ele estava comendo e bebendo muito por causa da
depressão, ele era muito alegre e tinha muitos amigos antes disso”,
relata.
G1